segunda-feira, 20 de maio de 2013

Farmacêutico, você conhece o PEC CFF? Não?



PEC CFF é um programa de educação continuada online e gratuito, composto por 12 módulos mensais com duração de 1 ano direcionado especialmente para farmacêuticos e balconistas de farmácia (estimule seu balconista a se aprimorar). O material didático fica disponibilizado no site do programa. Ao final de cada etapa do curso, o aluno responderá as perguntas direcionadas a sua área de atuação, recebendo ao final do curso, um certificado emitido pelo CFF.
Para participar do programa, basta acessar o site http://cff.xlsistemas.com e se inscrever gratuitamente.

Bons estudos!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

50% Farmacêuticos, 50% super-heróis

Quantas vezes não nos sentimos assim? Nem sempe temos a possibilidade de sermos 100% profissionais. Afinal, quem nunca teve que lidar com as pressões do trabalho e foi cobrado de coisas que não lhe cabem fazer como farmacêutico? Eu já passei por isso, inúmeras vezes e digo mais: Isso não acontece somente em farmácias de bairro. Já trabalhei em pequenas e grandes e farmácias e tive que lidar com todos os tipos de exigências. Certa vez, uma das sócias da farmácia que trabalhei, chegou a separar umas prateleiras (e colocou meu nome nelas) para que eu ficasse como responsável em tirar o pó daqueles medicamentos. Pedi demissão na mesma hora. Não vejo problema em ajudar contanto que essa iniciativa parta de mim e que não seja uma imposição, afinal, nossas atribuições vão muito além do que alguns donos e gerentes de farmácia supõem. Penso eu que por muitos e muitos anos nos desvalorizamos a ponto de aceitar certas imposições e foi isso que gerou essa mentalidade dos donos de farmácia de hoje. Mas temos que nos impor. Caso contrário, isso nunca irá mudar! Podemos dizer que temos nosso valor mas de nada adianta se nossas atitudes não forem condizentes com nossas palavras.
Procure saber dos seus direitos como farmacêutico e exija eles, afinal, se você se atrasar ou faltar, a empresa não será a primeira e cobrar o direito que ela tem? Pois então, cobre também, dentro da sua razão! Leia a convenção coletiva do seu município, o código de ética do farmacêutico, veja o que cabe a você realizar, o que você deve se recusar a fazer e conheça suas atribuições. Acredite, arrumar prateleiras não é uma delas !!! Ah, (essa eu espalho mesmo) você sabia que nós farmacêuticos do Rio de Janeiro dispomos de 15 dias no ano para participarmos de palestras, cursos, seminários, PÓS GRADUAÇÃO, etc?

 
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRiMEIRA - ABONO DE FALTA


Serão abonadas as faltas dos farmacêuticos, em número de 15 dias por ano, contínuos ou não, sem prejuízo da remuneração mensal; para treinamento técnico de cada profissional, entendendo-se como tal, a participação em cursos de extensão universitária ou pós-graduação, como também, congressos, seminários, simpósios, jornadas e outros, desde que feita à devida comunicação à empresa, por escrito, com 48 horas de antecedência do evento e posterior comprovação.
 
 
Código de ética Farmacêutico
Art. 7° - O farmacêutico deve manter atualizados os seus conhecimentos técnicos e científicos para aperfeiçoar, de forma contínua, o desempenho de sua atividade profissional
 
Nem todos os estados são iguais. Por exemplo, no Espírito Santo são 2 dias por ano, Em Goiás, 6 dias/ano, em São Paulo e no Maranhao são 12 dias/ano e em Minas são 10 dias/ano.
Sabendo dos seus direitos e deveres fica mais fácil lutar por eles! Como estamos falando de super-heróis, uma frase que ouvi em um filme do homem aranha encaixa perfeitamente no que estamos falando: Grandes poderes requerem grande responsabilidade!
Seremos  sim 100% farmacêuticos quando formos realmente FARMACÊUTICOS! O serviço de atenção farmacêutica é um exemplo de como somos o diferencial dentro de uma drogaria. Invista nisso! Não se esqueça: você estudou demais para desperdiçar seus conhecimentos. Use-os em favor da comunidade e até mesmo seu patrão irá agradecer.
 
Disponibilizo aqui alguns links que importantes a respeito de nossa profissão:
 
Código de ética Farmacêutico comentado:
 
Convenções Coletivas:
 
Atribuições do profissional farmacêutico:
 
Atribuições do profissional farmacêutico em farmácias e drogarias:
 
Bj Grande!




 




quinta-feira, 18 de abril de 2013

De farmacêutico para farmacêutico

Olá colega Farmacêutico,

Você anda meio sem tempo de estudar? Sem dinheiro para pagar um desses cursos caros? Mas gostaria de se aprimorar e relembrar algumas coisas relevantes a repeito de farmacologia, fisiologia, etc? Bom, então siga a minha dica:

Primeira dica: Aproveite pelo menos 1 hora do seu dia e acesse um dos cursos online gratuitos disponíveis na internet (para nossa alegria). A listagem com os links estão no nosso blog, na aba "cursos".

Segunda dica; Você sabia que existe um canal no youtube chamado "ESCOLA DE CIÊNCIAS DA VIDA - ECVI", onde você encontra vários vídeos com as mais diversas aulas de farmacologia, fisologia e bioquímica? Não! Pois, para isso estou aqui! Para trazer essas informações para vocês! O link dessas aulas, eu deixarei disponível aqui, neste post. Aproveite bastante e bons estudos!
 


sábado, 10 de setembro de 2011

Atividades do Farmacêutico

1. Acupuntura
2. Administração de laboratório Clínico
3. Administração Farmacêutica
4. Administração Hospitalar
5. Análises Clínicas
6. Análise Físico-química do solo
7. Assistência domiciliar em equipes multidisciplinares
8. Atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência
9. Auditoria farmacêutica
10. Bacteriologia Clínica
11. Banco de cordão umbilical
12. Banco de leito humano
13. Banco de sangue
14. Bnaco de sêmen
15. Banco de órgãos
16. Biofarmácia
17. Biologia Molecular
18. Bioquímica clínica
19. Bromatologia
20.Citologia clínica
21. Citopatologia
22. Citoquímica
23. Controle de qualidade e tratamento de água, potabilidade e controle ambiental
24. Controle de vetores e pragas urbanas
25. Cosmetologia
26. Exame de DNA
27. Farmácia antroposófica
28. Farmácia Clínica
29. Farmácia comunitária
30. Famácia de dispensação/fracionamento de medicamentos
31. Farmácia dermatológica
32. Farmácia homeopática
33. Farmácia hospitalar
34. Farmácia industrial
35. Farmácia Magistral
36. Farmácia Nuclear/Radiofarmácia
37. Farmácia Oncológica
38. Farmácia pública
39. Farmácia veterinária
40. Farmácia-escola
41. Farmacocinética clínica
42. Farmacoepidemiologia
43. Fitoterapia
44. Gases e misturas de uso terapêutico
45. Genética humana
46. Gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde
47. Hematologia clínica
48. Hemoterapia
49. Histoquímica
50. Imunocitoquímica
51. Imunogenética e histocompatibilidade
52. Imunohistoquímica
53. Imunologia Clínica
54. Imunopatologia
55. Indústria de alimentos
56.Indústris de produtos veterinários de natureza farmacêutica
57. Meio ambiente, segurança no trabalho, saúde ocupacional e responsabilidade social
58. Micologia clínica
59. Microbiologia clínica
60. Nutrição Parenteral
61. Parasitologia clínica
62. Pesquisa clínica
63. Saúde pública
64. Serviços de diálise
65. Toxicologia Clínica
66. Toxicologia ambiental
67. Toxicologia de Alimentos
68. Toxicologia desportiva
69. Toxicologia farmacêutica
70. Toxicologia forense
71. Toxicologia Ocupacional
72. Toxicologia veterinária
73. Vigilância Sanitária
74. Virologia clínica



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Pontos críticos em fiscalização Sanitária com base nas RDC's



Objetivo

Capacitar profissionais farmacêuticos e empresários do ramo quanto a como receber a fiscalização sanitária e conciliar o crescimento empresarial dentro das normas sanitárias vigentes.

Público-Alvo

Farmacêuticos, empresários do ramo farmacêutico e demais interessado.

Conteúdo Programático

1ª Parte: Expositiva:

Fundamentos técnicos da inspeção sanitária ; Termos legais e procedimentos. Como receber a inspeção sanitária; Fundamentação legal da RDC 44/09/ANVISA; Conceitos básicos aplicados à atividade de comércio farmacêutico. Empresa, Estabelecimento, Farmácia, Drogaria, Distribuidor, Supermercado, Drusgstore; Legalização de empresa e de estabelecimento; Autorização de Funcionamento de Empresa ? ANVISA. Licença Sanitária de Funcionamento. Boas Práticas Farmacêuticas. Manual de Boas Práticas; Procedimentos Operacionais Padrão. Documentos Imprescindíveis na Farmácia. Farmacêutico Responsável Técnico; Atribuições administrativas e técnicas na drogaria. Pontos críticos na Infraestrutura física da drogaria; Comercialização de produtos: Produtos e serviços permitidos ? banco 24 horas. Instruções Normativas 9 e 10 ANVISA e Leis Estaduais; Propaganda e exposição de medicamentos e produtos. Cuidados ao comprar ? fornecedores. Estoque de produtos. Medicamentos controlados ? Port. 344/98 e SNGPC. RDC 20/11/ANVISA ? (Antibióticos). Produtos vencidos - Resíduos de Saúde: RDC 306/2004/ANVISA;Venda à distância ? telefone, fax, internet. Serviços farmacêuticos ? quem, como e onde praticar o atendimento. Declaração de Serviço Farmacêutico e registro. Como conciliar o crescimento empresarial cumprindo as normas sanitárias; Infrações sanitárias e crimes. Penalidades aplicáveis.

2ª Parte: Prática e discutiva:

Apresentação do Roteiro de inspeção para cumprimento da RDC 44/09/ANVISA. Discussão dos itens críticos do Roteiro de Inspeção. Debate e conclusão

Instrutor

Instrutor: Josias Acioli, Farmacêutico-bioquímico formado pela UFF. Perito judicial, auditor no sistema ISO e consultor técnico na área farmacêutica com larga experiência em vigilância sanitária e setor regulatório, tendo ocupado cargos de coordenação e direção em diferentes esferas e Municípios do Estado do Rio de Janeiro


Certificação: CETE

Investimento: R$ 128,00 ( Cento e Vinte e Oito Reais)

Forma de Pagamento: Cartão de Crédito ou boleto bancário

Inscrições de informações: (21) 2298-2008 ou http://www.cete.com.br/




quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Farmacêutico deve se mostrar...

A figura do médico como autoridade final para indicar um remédio parece estar no passado para Diane Ginsburg, professora de farmácia clínica na Universidade do Texas, nos Estados Unidos. "É preciso ter diretrizes para o uso dos medicamentos", explica Ginsburg. "Seria negligente prescrever medicamentos sem ter o controle exato dos efeitos." Ex-diretora da associação de farmacêuticos clínicos dos Estados Unidos (ASHP, na sigla em inglês), a norte-americana acredita que o farmacêutico é um profissional que precisa ser valorizado por saber mais sobre medicamentos do que médicos e enfermeiros. "Nós passamos mais tempo pesquisando sobre remédios, conhecemos melhor os efeitos." Somente nos Estados Unidos, os farmacêuticos clínicos chegam a 35 mil. No caso do Brasil, Ginsburg acredita que os farmacêuticos precisam conquistar o espaço para poder ter mais voz ativa nas condutas clínicas. "Antigamente, o farmacêutico queria sempre ser invisível. Hoje a necessidade é justamente o contrário, ele precisa ter maior influência para guiar as prescrições que são passadas na rotina de um hospital. O farmacêutico deve se mostrar mais por aqui." Para a especialista, o ensino no Brasil não é uma barreira para o crescimento da influência de farmacêutico no cotidiano dos hospitais já que as disciplinas ensinadas aqui são parecidas com as aulas ministradas nos Estados Unidos. "Os farmacêuticos daqui recebem a mesma instrução, a mesma educação que nós recebemos no meu país. Eles têm o mesmo 'calibre', são iguais a nós." Nos Estados Unidos, a situação começou a mudar em favor dos farmacêuticos a partir da iniciativa do Instituto de Medicina, uma organização não governamental que divulgou um relatório em 1999, mostrando que até 98 mil pacientes morriam por ano nos EUA por conta de erros de medicações. "Depois desse trabalho, eu diria que as coisas começaram a mudar por lá e a atuação do farmacêutico começou a ser mais respeitada", afirma. Para Ginsburg, o motivo é simples: "Quando não há colaboração entre os profissionais de saúde, os erros aparecem". A farmacêutica defende que a informação é a melhor maneira para tentar convencer outros profissionais de saúde sobre a estratégia adequada na hora de prescrever determinada droga. "Não é tão difícil convencer os médicos. Existem evidências científicas para algumas das posturas que defendemos." Farmacêuticos clínicos precisam saber se um medicamento é o correto, se a dosagem é exagerada ou inferior ao necessário e até mesmo se combinações de drogas podem causar problemas ao paciente. É exatamente pela necessidade de estudos aprofundados que Ginsburg acredita na influência do profissional na equipe de saúde. "Até hoje nós ainda estamos aprendendo alguma coisa sobre o uso da penicilina, que é um antibiótico que existe há décadas."

Exemplos
Na Índia, um estudo no Hospital Apollo mostrou que o uso de farmacêuticos clínicos durante 4 meses foi o suficiente para reduzir em até 70% os erros de medicação.
Segundo dados divulgados em 2006 pelo International Journal of Evidence-based Healthcare - publicação científica da área de saúde nos EUA -, erros de medicação que poderiam ser evitados custam até US$ 29 bilhões por ano nos Estados Unidos. Na Austrália, a cifra é de US$ 350 milhões.




Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/08/farmaceutico-deve-se-mostrar-diz-americana-sobre-profissao-no-brasil.html


Interações entre alimentos e Antimicrobianos

A alimentação pode interferir na ação dos antibióticos administrados por via oral, interferindo na sua absorção, para mais ou para menos, em alguns casos, facilitando o tratamento, mas em outros podendo até mesmo impedir a ação do medicamento e prejudicar o tratamento. A situação é especialmente delicada em se tratando dos antibióticos e outros antimicrobianos pois para manter níveis ativos, o medicamento tem que ser tomado em intervalos pré-determinados, por exemplo, de 8 em 8 horas ou a cada 12 horas, o que força o paciente a alterar o horário das refeições. Por isso é sepre bom conhecer quais são as interações alimento-antimicrobiano, informação que quase sempre não está clara na bula mas que pode ser obtida, pelo farmacêutico ou pelo médico, nas monografias dos medicamentos. Para facilitar o entendimento dessas interações, resumimos e descrevemos os principais exemplos de interferência dos alimentos na ação dos antibióticos e outros antimicrobianos.




Necessidade de jejum ou estômago vazio

Vários antibióticos apresentam sua absorção prejudicada na presença de alimentos, situação em geral ligada à alteração da acidez do meio gástrico. Para que haja boa absorção, é preciso administrar o medicamento pelo menos uma hora antes dos alimentos (tempo suficiente para absorção) ou depois de duas horas depois de ingerir algum alimento (tempo de esvaziamento gástrico). Dentre os vários exemplos, podemos citar a LINCOMICINA, AZITROMICINA, AMPICILINA, ÁCIDO NALIDÍXICO, FLUCONAZOL, etc.


A alimentação não interfere com a absorção

Felizmente, para os pacientes, muitos antibióticos enquadram-se nessa situação, o que facilita muito o seu uso correto. Porém, não é bom facilitar. Quando não temos certeza a respeito da interação fármaco-alimento, convém tomá-lo em jejum ou com estômago vazio, até obter a informação correta. São exemplos de antimicrobianos cuja a absorção não é prejudicada pelos alimentos: AMOXICILINA, isolada ou associado com CLAVULANATO, CIPROFLOXACINO E ACICLOVIR.


A refeição evita sintomas desagradáveis

Medicamentos como a SULFAPIRIDINA e SULFADOXINA podem causar sintomas decorrentes de irritação gastrointestinal, provocando mal estar, náuseas ou vômitos. Nesses casos, os alimentos ajudam a aliviar esses sintomas, facilitando o tratamento.


Os alimentos aumentam a absorção

Alguns medicamentos apresentam sua absorção aumentada por influência dos alimentos, quando são extremamente lipossolúveis. Podemos citar como exemplo o MEBENDAZOL e o ALBENDAZOL.


ALGUMAS CURIOSIDADES


ALHO - Aumento da expressão do CYP450

SOJA - Interaçao no T3 e T4

CAFÉ OU CHÁ VERDE- reduz a absorção do Ferro por causa das catequinas presentes nessas bebidas.

COUVE E BRÓCOLIS - Afeta no tratamento do bócio, interage com levotiroxina (PURAN, LEVOID...)

IOGURTE, LEITE - Formam um complexo quelado quando usado em conjunto com tetraciclina, norfloxacino...

NABO, ALFACE, REPOLHO E ESPINAFRE - Bloqueia os efeitos da Warfarina


Recomendação

O que fazer então quando não há informação? Em geral, durante o tratamento, é sempre melhor "pecar pelo excesso do que pela falta". Entretanto, não sejamos alheios à realidade de cada um. Nem todos podem se dar o luxo de adiar o horário das refeições por conta diversas questões e fatores. Aconselhe o paciente a escolher um horário confortável para o uso do medicamento e evite criar "paranóias". O melhor e mais importante é orientá-lo a NÃO INTERROMPER O TRATAMENTO EM HIPÓTESE ALGUMA, salvo os casos de intolerância ao medicamento, que deve ser imediatamente comunicado ao médico.